quinta-feira, 26 de abril de 2012

Depoimento de Lílith Marques

O reconhecimento da potência do estrangeiro é apontada já desde os gregos na tragédia as bacantes, na qual Dionísio, o estrangeiro, surge na cidade de Tebas e provoca grandes transformações. A experiência de estar no estrangeiro e de “estrangeirizar-se” potencializa qualquer artista, por levá-lo ao encontro, ao novo e, paradoxalmente, à sua pátria. Nesse percurso com o Âmbar, tenho experimentado toda essa potência do estrangeiro de uma maneira bastante feliz e frutífera, pois o Colectivo é também um espaço para estrangeirizar-se. Ter participado do Proyeto Quito-Sucre me trouxe amigos, conhecimento, potencialidades que eu não identificava em mim e uma porção de outros ganhos que a palavra não abarca. 



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