O reconhecimento
da potência do estrangeiro é apontada já desde os gregos na tragédia as
bacantes, na qual Dionísio, o estrangeiro, surge na cidade de Tebas e provoca
grandes transformações. A experiência de estar no estrangeiro e de “estrangeirizar-se”
potencializa qualquer artista, por levá-lo ao encontro, ao novo e,
paradoxalmente, à sua pátria. Nesse percurso com o Âmbar, tenho experimentado
toda essa potência do estrangeiro de uma maneira bastante feliz e frutífera,
pois o Colectivo é também um espaço
para estrangeirizar-se. Ter participado do Proyeto
Quito-Sucre me trouxe amigos, conhecimento, potencialidades que eu não identificava
em mim e uma porção de outros ganhos que a palavra não abarca.
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