Outro dia, imergida (Milena) em meus estudos sobre questões de gênero e estudos
queer, me deparei com um interessante texto do Guacira Lopes Louro, em seu
livro "Um Corpo Estranho: Ensaios sobre sexualidade e teoria queer".
A primeira coisa que me atraiu foi seu título: Viajantes pós-modernos. Ora, nada poderia ser mais atraente para um membro do Colectivo Âmbar! Então,
resolvi compartilhar com vocês alguns pedacinhos deste excelente texto,
começando agora:
"[...] A imagem da viagem me
serve, na medida em que a ela se agregam idéias (sic) de deslocamento,
desenraizamento, trânsito. Na pós-modernidade, parece necessário pensar não só
em processos mais confusos, difusos e plurais, mas, especialmente, supor que o
sujeito que viaja é, ele próprio, dividido, fragmentado e cambiante. [...] Por
certo também há, aqui, formação e transformação, mas num processo que, ao invés
de cumulativo e linear, caracteriza-se por constantes desvios e retornos sobre
si mesmo, um processo que provoca desarranjos e desajustes, de modo tal que só
o movimento é capaz de garantir algum equilíbrio ao viajante" (2008, p.13).
Referencia bibliográfica:
LOURO, Guacira Lopes. Viajantes pós-modernos, em Um Corpo Estranho: Ensaios sobre
sexualidade e teoria queer. 1ed; Belo Horizonte: Autêntica, 2008; p. 11-25.
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