domingo, 29 de dezembro de 2013

Retrospectiva 2013 - Intercâmbio nas Alturas!

INTERCÂMBIO NAS ALTURAS

Chegando próximo ao meio do ano, o grupo realizou duas ações de intercambio nas alturas da linda cidade de Quito, Equador.

Taller de Dramaturgia


A primeira foi a participação no “II Taller Internacional de dramaturgia Memoria y olvido en la acción dramática, ministrado por Arístides Vargas e realizado pelo Teatro Malayerba”. O taller aconteceu entre os dias 01 e 12 de julho de 2013. Participaram quatro atrizes do Panacéia delirante e mais o dramaturgo baiano Fernando Santana, além de companheiros de outros países da América Latina. A participação do Panacéia Delirante, bem como de Fernando Santana no curso foi financiada pelo Ministério da Cultura através do Edital de Difusão e Intercambio 2013.

Agradecemos a colaboração de Fernando Santana, Daysi Sánchez, Arístides Vargas e ao financiamento provindo do Governo Federal e do Fundo Nacional de Cultura.

Fronteiras

Cartaz do espetáculo Fronteiras
Após o curso, em julho de 2013, 4 atrizes do Panacéia Delirante, Camila Guilera, Jane Santa Cruz, Lílith Marques e Milena Flick, permaneceram em Quito a fim de iniciar o processo de produção e montagem do espetáculo Fronteiras, iniciativa do Colectivo Âmbar em coprodução com o Panacéia Delirante e o teatro Malayerba, sob o apoio financeiro do fundo para as artes Iberescena. O “Proyecto Fronteiras” vinha sendo gestado desde 2012, mas sua realização se deu entre julho e setembro de 2013. Estiveram participando 14 artistas de 6 países da América Latina, 12 deles membros do Colectivo Âmbar. 
Casa de Teatro Malayerba - Quito, Equador
O grupo formado pelos 12 membros do Âmbar provenientes do Brasil, Peru, Argentina, Equador, Costa Rica e México esteve trabalhando por dois meses intensivos na casa Malayerba, junto ao diretor e dramaturgo Arístides Vargas. Também tivemos encontros de criação/produção com outros membros do grupo Malayerba como Charo Francès, Gerson Guerra, Daysi Sánches e Helena Vargas.

Foi realizada uma verdadeira ocupação da casa Malayerba, localizada próximo ao parque La Alameda, em Quito. Os três andares da casa, incluindo espaços como banheiros, cozinha e camarim, foram ocupados com cenas e instalações resultantes do processo labiríntico do espetáculo, que se iniciava do lado de fora da casa e se concluía no palco localizado no terceiro andar. Cenas provenientes de sonhos encenados, recordações, histórias de nossas avós e provocações sobre o questionamento ‘que tipos de fronteiras existem no mundo?’ eram distribuídas nos mais diversos espaços da casa Malayerba e aconteciam, inclusive, simultaneamente. O público ingressava em três grupos distintos de 15 pessoas max. por grupo. Cada grupo ingressava na casa com um intervalo de aprox. 6 minutos de diferença, encontrando-se somente durante as cenas finais localizadas no palco.

O espetáculo trazia cenas em português, em espanhol e em portunhol.
Encenação de um sonho com Lílith Marques e Milena Flick: processo de criação de Fronteiras

Camila Guilera improvisa junto a Ruben Dario (equador) e Natalia Durán (Costa Rica) sobre as fronteiras territoriais e de linguagem: processo de criação de Fronteiras

Lílith Marques (ao fundo) e Jane Santa Cruz (a frente): processo de Criação de Fronteiras
 Os participantes do Âmbar atuaram e elaboraram os elementos técnicos de cenário, figurino e luzes. A dramaturgia foi coordenada por Arístides Vargas junto a um grupo de 4 membros âmbar, dentre os quais estava Camila Guilera, do Panacéia Delirante. Na equipe de Luzes estava Jane Santa Cruz, na de figurinos Milena Flick e na de cenários Lílith Marques . A produção esteve a cargo do Panacéia Delirante em conjunto com Daniela Chávez e Daysi Sanches.
Camila Guilera interpreta a 'Ama de Chaves' : personagem guardião dos mistérios da casa e guia do público durante o espetáculo Fronteiras.

Milena Flick: cena das Aduanas, Fronteiras

Fronteiras ficou em cartaz em Quito durante o mês de agosto de 2013 e participou ainda do Festival Internacional de Manta (costa equatoriana), em setembro de 2013.

Uma experiência maravilhosa que marcou a história do grupo.

Agradecimentos aos companheiros Âmbar, aos integrantes do Teatro Malayerba, aos estudantes do Laboratório Malayerba, Julián Francés, Embaixada do Peru, Fundo para as Artes Iberescena e fundação Yupana. Y a La casa Mariscal! Lugar no qual moramos durante a estadia em Quito e que deixou muitas recordações.

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